Nasceu a A. N. T. – Associação Nacional de Topógrafos, da vontade da grande maioria dos topógrafos deste país em ver corrigidas injustiças, perda de dignidade e prestígio de que têm sido alvo ao longo dos anos.
A A. N. T. tem existência jurídica desde 29-06-91, conforme publicação em D.R. III Série, de 16-08-91. Estatutariamente compete-lhe zelar pelos interesses da classe e sua dignidade. Por razões organizativas, está dividida em cinco regiões que engloba todos os distritos administrativos e regiões autónomas do território Nacional.
Foi, após a sua formação, preocupação da A. N. T. caracterizar sócio -profissionalmente a classe procedendo, de imediato, a um levantamento exaustivo e rigoroso, quanto possível, de elementos que, com a maior equidade, permitissem definir os seguintes grandes pontos:
- Número de topógrafos a operar atualmente;
- Habilitações literárias e profissionais;
- Integração no mercado de trabalho;
- Conteúdo funcional.
Não se alheando do contexto europeu em que Portugal se insere, procurou a A. N. T. a lógica aproximação às suas congéneres europeias, apresentando a sua candidatura com vista à integração no “Comité de Liaison des Géomètres Experts Européens – CLGEE”, com sede em Paris e que reúne todas as Associações de Topógrafos da CE. A partir de maio de 1991, por deliberação em Assembleia desse Comité, realizada em Londres, a A. N. T. passou a integrar, de pleno direito, esta grande Associação de Topógrafos Europeus.
Tem vindo ainda a A. N. T., a exercer uma ação de sensibilização junto da classe para a necessidade de dinamizar e aumentar a qualidade técnica dos serviços prestados, com vista a minimizar o impacto da livre circulação de profissionais no espaço da Comunidade Europeia.
Por fim, e culminando toda a atuação, a A. N. T. procedeu ao estudo crítico da atividade dos topógrafos, da evolução histórica, recente, das suas implicações e seu alcance, e também, de soluções viáveis para corrigir desvios, assimetrias e injustiças que se avolumaram ao longo dos anos.